ALCAPARRAS (CAPERS, KAPERN, CÂPRE, CÀPPERO).
O autor responde: sergio.di.petta@cmg.com.br
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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

50. Meio ambiente (9)


Foto 2

Foto 1














Este ano tivemos um inverno seco em Brazópolis; pouca chuva e mal distribuída. Em decorrência a superfície do solo secou e rachou e as camadas mais profundas perderam a umidade. As laranjeiras das imagens 1 e 2, fotografadas no final de setembro, portanto no inicio da primavera, mostram as árvores com algumas flores, mas com as folhas enroladas decorrente da falta de umidade até nas camadas mais profundas do solo atingidas pelas raízes das cítricas. O aporte de água na projeção da copa das árvores normaliza a situação.
Nestes últimos 30 anos tenho notado uma sensível redução das chuvas invernais e como conseqüência a diminuição da umidade do solo que atinge níveis críticos no final do inverno e início da primavera. O fato é que as chuvas de verão não estão sendo suficientes para repor a água do lençol freático que diminui a cada ano. Todavia é necessário atinar para o fato de que em regiões onde predomina pastos mal cuidados e demasiadamente apiloados as terras se tornam impermeáveis. Se, além disso, forem terrenos com grande declividade, certamente as águas pluviais correrão para voçorocas, córregos ou ribeirões e uma quantidade mínima de umidade penetrará no solo para repor o lençol sub-superficial.
Terrenos de pastoreio extensivo onde um hectare mal dá para sustentar uma cabeça de gado significam a desertificação em médio prazo. Vamos plantar árvores, gente.

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