ALCAPARRAS (CAPERS, KAPERN, CÂPRE, CÀPPERO).
O autor responde: sergio.di.petta@cmg.com.br
Envie para o autor suas dúvidas sobre plantio, colheita e cura da alcaparra e o seu uso no preparo dos pratos.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

44. Meio Ambiente (4)

EM FEVEREIRO E MARÇO VAMOS REPRISAR A CADA 15 DIAS ALGUMAS DAS POSTAGENS MAIS ACESSADAS 
 
Foto 1
Foto 2













O Lula presidente, em 2002, nomeou a atual senadora Marina da Silva para o Ministério do Meio Ambiente. Magrinha, mal vestida, semblante de seringalista fez seu discurso de posse. Entre outras coisas disse: “o brasileiro, principalmente o homem do campo, o camponês, precisa saber o que ele pode e o que não pode fazer em termos de meio ambiente”. Nessa hora dei um credito de confiança a nova ministra. Dez anos se passaram e mais passarão e continuaremos a não saber o que se pode fazer. Sabemos somente o que é proibido. Acredito que ela tivesse realmente interessada em resolver o problema, mas estava sozinha.
Os atuais disciplinamentos na tentativa de preservar o que sobrou da exuberante natureza de nossa terra resultaram em legislação confusa, às vezes inexeqüível, e sem a preocupação em orientar, preferindo instituir pesadas multas incompatíveis com o estado de pobreza da maioria dos pequenos proprietários, entre os quais os Sem Terra assentados.
A Marina Silva tinha razão. O homem do campo precisa saber o que ele pode fazer.
Pequenas propriedades, aldeias ou vilas, longe de cidades que dispõem de coleta das sobras das atividades humanas, precisam e devem reciclar seus dejetos no próprio local. Diversamente do que é feito na maioria das cidades brasileiras, a pequena propriedade quase sempre dispõe de uma fossa tipo OMS. As sobras de comida vão para as galinhas e porcos, (cascas de legumes etc.) Restam latas, metais, plásticos, papeis recicláveis e vidro que não devem ser jogados em qualquer parte. O ideal seria que o município incentivasse pessoas ou empresas que percorressem o interior coletando esses materiais, como os antigos “ferro velho” que percorriam as ruas de São Paulo, comprando ossos, vidros, metais etc.
Restam alguns materiais que o bom senso indica que devem ser incinerados no próprio local. O papel higiênico usado, aqueles pedaços de plástico fino sujos de carne ou queijo gorgonzola, rótulos, camisinhas, fraldas de bebê ou geriátricas com cocô, materiais que não se enquadram naqueles recicláveis retro-nomeados e que não devem ser jogados no meio ambiente.
A foto 1 mostra um centro de separação de dejetos. A foto 2 um incinerador. Lembramos que esses procedimentos são específicos para propriedades rurais. Nas cidades todos os dejetos são misturados e jogados no mato ou em cidades maiores em aterros sanitários. Se o pequeno proprietário rural mantiver 20% de sua propriedade com reserva de mata nativa estará pagando, com sobra, todo o CO2 que possa estar produzindo com a incineração de alguns materiais. (continua)

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