ALCAPARRAS (CAPERS, KAPERN, CÂPRE, CÀPPERO).
O autor responde: sergio.di.petta@cmg.com.br
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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

91. NOZ MACADÂMIA (2)

   

A natureza tem, nesses milhões de anos, fixado os representantes vegetais em locais de clima e solo que lhe são favoráveis, onde desenvolvem defesas contra predadores ou apreendem a viver em simbiose. Nós, homens, somos incansáveis em transplantar flora e fauna de um lugar para outro para nossa satisfação ou lucro. Decorrente desse transplante muitas vezes temos que ajudar o vegetal recém mudado em sua luta para combater seus novos predadores para os quais ainda não têm defesas.  

A macadâmia vegeta na Austrália, sua terra natal, saudável e produtiva. A permanência naquelas plagas por milhares de anos possibilitou sua adaptação aos predadores tais como fungos ou insetos. A adaptação dessa árvore no Brasil, ou melhor, no Sul de Minas Gerais, não tem sido muito fácil, mas vale a pena a tentativa porque seu fruto, uma nós de casca muito dura, tem uma semente comestível saborosa.

Em outra postagem narrei a luta para vencer o ataque da abelha Arapuá (abelha de cachorro, trigona ruficus), que continua atacando e enfraquecendo a árvore. Na foto 7814 se pode observar a árvore mofina com muitas folhas atacadas pela abelha arapuá. Na foto 7816 a seta amarela mostra o fruto redondo. As flechas vermelhas indicam um novo predador, que se pode ver melhor na foto 7818. Trata-se de um fungo conhecido por camurça e que ataca também as cítricas. Esse fungo tem o aspecto e a cor da camurça, daí o nome popular. Ele se espalha rapidamente pelos galhos mais finos e caso não seja combatido colocará em risco primeiro os galhos finos e depois toda a planta.


O combate deve ser feito sobre o fungo com pulverizações de enxofre pó molhável.

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