Eu
conheci as grumixamas pretas na década de 40, em minha infância no alto da
Lapa, em São Paulo. O bairro estava se formando e ainda havia muitos terrenos
baldios revestidos com um pouco da antiga mata atlântica. Após as partidas de
futebol de rua jogado com bolas de meia, quando batia à fome, a gurizada
procurava nos matos próximos algumas amoras de cor verde, ou as grumixamas
pretas. Não me lembro de ter visto, naqueles locais, essa variedade amarela.
Elas
frutificam na mesma época, em novembro, entretanto é possível que a preta seja um pouco mais tardia.
São diferentes os sabores e me parece que as amarelas são menos adstringentes e
mais doces. Mas
essas qualidades podem ter conotação com o
terreno etc.
Aproveitamos
o ensejo para fazer uma geléia das grumixamas amarelas, identicamente como já
foi explicado na postagem sobre as grumixamas pretas. Ficou bem gelificado o
que demonstra a existência de pectina na fruta.
Vale
a pena cultivar essa excelente fruta de nossa mata atlântica.
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