FOTO 1 FOTO 2 |
FOTO 3 FOTO 4 |
Em
2010 participei da Bienal do Livro de São Paulo onde apresentei dois livros e
um deles é o que aparece na figura nº 2. Na ocasião tive contacto com um
estudante de agronomia que estava chegando de Portugal e trazia a idéia de
pesquisar e escrever sobre alcaparreiras. Naquele burburinho, que sempre sucede
nesses eventos, conversamos um pouco sobre a matéria e não mais tive contacto
com a pessoa. Comentei, na ocasião, que Portugal, no caso o Algarve, seria um
lugar apropriado para o desenvolvimento do arbusto em questão.
Neste
ano de 2013 recebi um precioso e-mail de Alexandra Abreu F. Lima, bióloga e
investigadora do INIAV, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária,
de Oeiras, Portugal. Disse-me ela que
estava a pesquisar uma cultura alternativa para a utilização de terrenos
semi-áridos existentes em Portugal e que a subutilizada cultura da alcaparreira
poderia se tornar uma das soluções viáveis para o aproveitamento de terrenos
pobres e secos. Para essa pesquisa havia utilizado meu livro editado em 2009.
É
evidente que fiquei muito satisfeito por meu despretensioso opúsculo ter
chegado à Europa e contribuído para difundir o cultivo de alcaparreiras,
principalmente em Portugal, a segunda pátria dos brasileiros. Recebi da
Alexandra o pôster da foto nº 1, e também fiquei sabendo que, provavelmente,
existem somente dois livros sobre o cultivo de alcaparras no idioma português. Um
editado em 1943, fotos 3 e 4, e o meu de 2009.
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