A natureza tem, nesses milhões de
anos, fixado os representantes vegetais em locais de clima e solo que lhe são
favoráveis, onde desenvolvem defesas contra predadores ou apreendem a viver em
simbiose. Nós, homens, somos incansáveis em transplantar flora e fauna de um
lugar para outro para nossa satisfação ou lucro. Decorrente desse transplante
muitas vezes temos que ajudar o vegetal recém mudado em sua luta para combater
seus novos predadores para os quais ainda não têm defesas.
A macadâmia vegeta na Austrália,
sua terra natal, saudável e produtiva. A permanência naquelas plagas por
milhares de anos possibilitou sua adaptação aos predadores tais como fungos ou
insetos. A adaptação dessa árvore no Brasil, ou melhor, no Sul de Minas Gerais,
não tem sido muito fácil, mas vale a pena a tentativa porque seu fruto, uma nós
de casca muito dura, tem uma semente comestível saborosa.
Em outra postagem narrei a luta
para vencer o ataque da abelha Arapuá (abelha de cachorro, trigona ruficus), que continua atacando e enfraquecendo a árvore. Na foto 7814 se pode observar a árvore
mofina com muitas folhas atacadas pela abelha arapuá. Na foto 7816 a seta
amarela mostra o fruto redondo. As flechas vermelhas indicam um novo predador,
que se pode ver melhor na foto 7818. Trata-se de um fungo conhecido por camurça
e que ataca também as cítricas. Esse fungo tem o aspecto e a cor da camurça,
daí o nome popular. Ele se espalha rapidamente pelos galhos mais finos e caso
não seja combatido colocará em risco primeiro os galhos finos e depois toda a
planta.
O combate deve ser feito sobre o
fungo com pulverizações de enxofre
pó molhável.
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