Foto Santiago Del Estero, Argentina |
A propagação das alcaparreiras, tanto no Brasil (MG) como na Argentina, sofreu embaraço inicial devido à dificuldade de multiplicação da espécie. A semeadura, mesmo com sementes certificadas, tem baixo percentual de sucesso. Alporques não funcionam e enraizamento de ramos, ainda que semi lenhosos, também tem baixo pegamento. A solução é a reprodução via divisão celular realizada em laboratório apropriado. Isso não é difícil de fazer e nem é nenhuma novidade, pois já se utiliza esse procedimento, há muitos anos, na multiplicação de orquídeas e outras plantas. Aqui no Brasil tentei interessar uma empresa privada especializada nesses procedimentos, mas não obtive sucesso. E vejam que não foi cogitado preço. Um tênue contato com um órgão oficial, através de um professor, também não resultou.
Na Argentina ocorreu exatamente a mesma coisa com uma diferença fundamental. O Dr. Angel Rico, após os primeiros insucessos nos contatos com as entidades que poderiam fazer a multiplicação da alcaparreira por via celular, resolveu montar seu próprio laboratório. Estive no local. È um laboratório simples e pequeno, porém extremamente sério e funcional. Está produzindo plântulas de qualidade e suficientes para suprir a demanda Argentina e ainda tem exportado para vários países. A foto 1 acima mostra o “berçário” das plântulas originadas de divisão de meristema em laboratório. As da esquerda estavam sendo preparadas para a exportação para o México.
Nosso contato com a empresa familiar Origenes, de Angel e Pablo Rico, foi no sentido de importar os embriões ou mesmo montar aqui no Brasil um laboratório para produção das mudas. (continua)
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