Sem
ajuda oficial continuo a pesquisar uma maneira econômica de multiplicar a
planta, pois essa fase constitui o gargalo que tem impedido o estabelecimento
de plantações comerciais aqui no Brasil. A solução seria, como já cansei de
afirmar, a reprodução via divisão celular. É bem verdade que o estabelecimento
de uma lavoura constituída somente de clones, poderá ser mais suscetível à
doenças como ocorreu nos cultivos estabelecidos em Canelones, Uruguai, originados
de multiplicação meristemática de exemplares Argentinos de Santiago del Estero.
Aquela
plantação foi severamente agredida pelo fusarium, fungo de difícil controle por
fungicidas existentes, que chega a matar a planta atacada. Além da tentativa
moderna do controle biológico da praga, a solução mais prática seria o
desenvolvimento de variedades resistentes, realizado através da reprodução
sexuada.
De
acordo com postagens anteriores, finalmente conseguimos uma ótima taxa de
germinação de nossas sementes produzidas por alcaparreiras já aclimatadas.
Entretanto o transplante do canteiro de perlita para um substrato tem sido
igualmente difícil e muitas plântulas não sobreviveram, ocorrendo a murcha das
pequenas folhas e seca da raiz insipiente. Obtivemos, todavia, um melhor
resultado fazendo esse transplante ainda quando a plântula estava sendo
alimentada pela semente e diretamente para um pequeno vaso de plástico, foto 3,
preenchido com terra de horta e esterco de curral, portanto uma tecnologia
ancestral. Dessa maneira obtivemos 100% de pegamento!
A
foto nº1 mostra alcaparreiras com um ano em vasos, prontas para serem levadas
para o campo. Na foto nº 2 vemos a
maternidade – caixa plástica com perlita – onde germinam as sementes,
naturalmente onde também nascem algas verdes, infelizmente. O transplante para
tubetes, como mostra a foto, não se mostrou produtiva e estamos abandonando a
solução.
É
interessante observar que apesar de estarmos utilizando somente uma cultivar de
alcaparreiras, as mudas produzidas por via sexuada mostram diferenças bastante
importantes, produto, talvez de mutações.
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