Em 1966 comecei a construir casas
na praia do Pernambuco, Guarujá (SP), e era usual fazer um jardim gramado. Na
época falava-se de grama batatais e grama São Carlos, que se diferenciavam pela
largura das folhas. Não era fácil, como hoje, se conseguir comprar grama em tapetes. O que havia no
mercado eram placas de grama que se ajeitava no terreno cobrindo,
posteriormente, com terra adubada. Muitas vezes a grama vinha com a praga
tiririca, de difícil ou impossível eliminação. Como os terrenos na região eram
arenosos, se fazia necessário uma grossa cobertura de terra sem o que a grama,
absolutamente, não vegetava bem.
Em 1977 levei o costume de
plantar e cuidar de gramados para Brazópolis, MG, onde cuido de quase um
hectare de gramado.
A região é bastante ondulada e o
gramado, naturalmente, não é plano o que dificulta bastante o corte da grama.
Alem disso chove bastante na primavera/verão e nesses meses é indispensável
cortar a grama quase três vezes ao mês, sem dúvida um trabalho e tanto. Também
é necessário retirar a tiririca e outras pragas que se estabelecem no gramado,
principalmente no verão, o que requer o trabalho de uma pessoa somente para
esse serviço.
Há três anos levei algumas mudas
de grama esmeralda e plantei no meio da grama batatais já estabelecida.
Coloquei também algumas mudas em uma escada de terra que dá acesso ao pomar.
Aconteceu uma coisa que, sinceramente, eu não esperava. Na foto 1 se vê a grama
de folha estreita invadindo e matando a grama batatais. Na foto 2 se vê a
escada totalmente coberta pela nova grama. A grama esmeralda invadiu e
aniquilou a grama de folha larga e por onde se espalhou, nascem pouquíssimas
pragas. Para minha alegria trata-se de uma gramínea de crescimento vertical
lento, pelo menos em minha região, o que resulta em uma diminuição do trabalho
em mantê-la cortada.
É uma grama mais bonita e macia,
uma verdadeira maravilha. Eu aconselho sua utilização para quaisquer tipos de
gramados.
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