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Na primeira foto temos um magnífico exemplar de Morus nigra carregada de frutos. Este ano esperávamos, com ansiedade, colher as amoras tingidas de negro, saborosas e doces. A geléia de amoras, dessas amoras, não é coisa para se desprezar. Na foto numero 2 vemos as amoras tentando amadurecer. Inicialmente com a cor clara tornam-se vermelhas e quando amadurecem são pretas.
Todavia as maritacas (maitacas) chegaram antes. Bandos de 50 aves ou mais, vorazes e falando vários idiomas, atacaram minha futura geléia. Devoraram as amoras da parte superior da árvore, defecando os pequeninos caroços e demais matérias fosfatadas nas folhas e amoras que ficavam mais abaixo, como mostra a foto número 3. Uma porcaria.
Há 30 anos não víamos essas aves na região. Começaram a aparecer nos últimos 12 anos, cada vez em bandos maiores, barulhentos a ponto de incomodar quem está próximo. Elas emitem variados sons estridentes e com certeza se comunicam entre si. Identicamente aos pardais, elas procuram se aproximar do homem invadindo forros e telhados onde mastigam os fios retirando toda a isolação de plástico, talvez para afiar o bico. Muitas vezes ocasionam curtos-circuitos e até incêndios.
Dizem que atacam ninhos de outros pássaros comendo os ovos ou os filhotes. Eu nunca vi. Quem produz uvas framboesas morangos etc. e não montar guarda a partir das 05:00h se arrisca de ficar sem a colheita. Quando a praga que ataca as colheitas é uma mosca, uma borboleta, bactéria ou vírus existe autorização para combater o predador de nosso alimento porque coloca em risco nossa existência. Se o agente for um elefante, uma capivara, um pássaro o raciocínio é completamente outro. Sabe-se pouco sobre o equilíbrio natural, mas não é difícil de entender que um simples vírus possa vir a ser mais importante para o tão falado e badalado equilíbrio, do que todos os pássaros juntos. É assunto que requer estudo e detalhamento mais profundo. (continua)
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