A Corímbia
Citriodora tem um crescimento mais lento que os eucaliptos e uma densidade
maior chegando aos 900 quilos por metro cúbico. Seu cerne varia em tons de
marrom, assemelhando-se ao jacarandá que vegeta no sul de Minas Gerais. É,
portanto, uma madeira que poderá ser interessante para a movelaria, mas
principalmente para esquadrias e execução de telhados. A amostra da foto acima
é de uma árvore com 25 anos cujo DAP era de 0,70 m. Se houvesse vontade
política para incentivar o reflorestamento com essa espécie poderíamos
prescindir, a médio prazo, de derrubar árvores nativas na região amazônica que
precisam de duzentos anos para se
desenvolver.
A finalidade desta postagem, todavia, é mostrar uma praga que atacou uma Corímbia com mais de 30 anos. Somente uma, felizmente, em um universo de quase duas mil árvores.
A finalidade desta postagem, todavia, é mostrar uma praga que atacou uma Corímbia com mais de 30 anos. Somente uma, felizmente, em um universo de quase duas mil árvores.
Estou
procurando um especialista que possa diagnosticar a praga e até mandei uma foto
para o Globo Rural. Por enquanto como
observador, posso especular que provavelmente trata-se de o ataque de algum
inseto que teria deixado ovos na casca da árvore. Talvez a broca da laranjeira.
A lagarta originada dessa postura, porém, ao invés de se aprofundar no ebúrneo
ou no cerne do fuste da árvore, preferiu alimentar-se do espaço entre o ebúrneo
e a casa colocando em risco a alimentação do vegetal. Esse caso é interessante
na medida em que os eucaliptos e, provavelmente as corímbias, eliminando a
seiva que se solidifica em contato com o ar, fecha a entrada de ar necessário
para a vida das lagartas e assim se defendem do ataque desses insetos.
Espero
que alguém especialista na matéria possa se interessar pelo fato. Junho/2015